Os tablets surgiram com a proposta de se tornarem uma extensão dos computadores que poderíamos carregar para onde quiséssemos.
O que provavelmente as pessoas não imaginavam há 20 anos, quando esse tipo de gadget tomou a forma que conhecemos hoje, é que ele contaria com configurações de hardware tão poderosas e que chegasse até, na visão de muita gente, a ameaçar a existência do PC.
Embora ainda exista uma clara disparidade entre o potencial desses dispositivos, atualmente é possível fazer direto de um tablet praticamente tudo o que você faria no computador: navegar pela internet, organizar sua agenda, se comunicar, tirar e editar fotos, ouvir música e muito mais.
Contudo, um dos usos desse tipo de gadget portátil que mais tem crescido, sem dúvida, é o de entretenimento por meio dos jogos. Não é por menos que grandes companhias, como Google e Apple, têm oferecido novos recursos voltados para isso — como centrais que permitem o compartilhamento de dados entre jogadores e promovem disputas multiplayer.
Neste artigo, vamos explicar os motivos de o tablet estar se tornando uma alternativa extremamente válida para os tradicionais video games.
Sempre com você
A principal vantagem do tablet em relação aos computadores e consoles é que ele pode ser carregado com muito mais facilidade. Afinal, para jogar em um equipamento dessa categoria, você não precisa levar uma televisão, joypads, diversas mídias (seja cartucho, DVD ou Blu-ray) e metros de cabos nas costas.
Com um tablet, basta você arranjar um espacinho na sua mochila, pasta ou mala para encaixar o gadget e levar todos os seus jogos com você para uma viagem, a sala de espera do dentista, a fila do banco e o caminho do trabalho ou faculdade dentro do ônibus.
Essa portabilidade nos oferece a oportunidade de entretenimento 24 horas por dia, ao longo dos sete dias da semana. Inclusive, os jogos mais atuais contam com modos multiplayer online, o que significa que você pode desafiar seus amigos e outros gamers quando quiser, estando sentado ao lado deles ou não.
No máximo, você vai precisar estar temporariamente conectado a uma tomada e, dependendo do game, estar ligado à internet via WiFi ou rede de dados móveis para as devidas autenticações de licença.
Jogos para todos os gostos
A partir da popularização (existem modelos para todas as classes de consumidores) e do aumento quase exponencial das vendas de tablets nos quatro cantos do mundo nos últimos anos, as desenvolvedoras de jogos abriram os olhos para um “novo” e gigantesco mercado.
(Fonte da imagem: Divulgação/Asus)
Sem poupar esforços, as produtoras mantêm um ritmo acelerado de desenvolvimento de novos títulos, aumentando alucinadamente o portfólio disponível nas principais plataformas do momento: Android, iOS e Windows Phone.
Prova disso são as dezenas de jogos saídos do forno que chegam às lojas de aplicativos desses sistemas todos os dias. Não importa se você prefere games de raciocínio, estratégia, plataforma, corrida, futebol, tiro em primeira pessoa ou simuladores. Há opções de diversão para todos os perfis de gamers.
Qualidade também conta!
Ok. O repositório de games para os equipamentos portáteis é enorme. Mas somente isso não garantiria a popularidade que esse tipo de aparelho tem obtido no entretenimento das pessoas. A chave do sucesso também está na qualidade dos jogos, os quais, a cada novo lançamento, aproveitam melhor o potencial de hardware disponível nos gadgets.
(Fonte da imagem: Reprodução/iTunes)
Com isso, os títulos vão ganhando gráficos mais aprimorados, jogabilidade mais precisa e agradável e efeitos sonoros mais realistas. Acompanhando o surgimento das novas gerações de tablets, os games para portáteis estão mostrando desempenhos a cada dia mais parecidos com os dos consoles.
As grandes franquias que você já conhece
Nesse sentido, outra aposta das produtoras, que tem dado bons resultados, é levar franquias consagradas nos video games tradicionais para os sistemas operacionais móveis. A lista de títulos adaptados para os aparelhos sensíveis ao toque já é respeitável, tem crescido bastante e a tendência é que a frequência de anúncio de jogos portados aumente consideravelmente daqui para frente.
Entre os títulos relativamente recentes que ganharam edições para tablets, você já pode encontrar, por exemplo, Star Wars: Knights of the Old Republic, Call of Duty Black Ops, XCOM: Enemy Unknown, Deus Ex: The Fall e FIFA.
(Fonte da imagem: Reprodução/iTunes)
Há também remakes de jogos que arrebataram os jogadores nas décadas de 80 e 90, incluindo Colin McRae Rally, Max Payne (Android e iOS), Carmageddon (Android e iOS) e Sonic The Hedgehog (Android e iOS).
As empresas também encontraram nos dispositivos portáteis uma forma de divulgar conteúdos de outros gêneros, como as produções cinematográficas. Alguns dos filmes mais badalados dos últimos tempos tiveram games lançados junto com a sua chegada aos cinemas, como The Amazing Spider-Man (Android e iOS), Men in Black 3 (Android e iOS) e Iron Man 3.
Preços mais acessíveis
O preço dos jogos para PC e consoles sempre foi um assunto que originou muitas discussões, com destaque para qual seria um valor justo para as desenvolvedoras e aceitável para os consumidores.
Deixadas as polêmicas de lado, o fato é que acompanhar todos os lançamentos que gostaríamos (os quais normalmente variam de R$ 90 a R$ 200, dependendo da plataforma) ficaria bem pesado para o nosso bolso. Eis que chegamos a mais um ponto positivo para os tablets: os preços dos jogos oferecidos para eles são bem mais acessíveis.
(Fonte da imagem: Reprodução/Google Play)
Passeando pelas lojas dos sistemas mais populares, os games mais caros ficam na faixa dos US$ 20 (cerca de R$ 45). Porém, a grande maioria dos títulos é vendida por valores em média muito inferiores — isso sem contar a grande variedade de jogos gratuitos.
É possível argumentar que a qualidade dos games para portáteis não é a mesma que as suas versões para os consoles, mas isso não diminui o ótimo custo-benefício de pagar, por exemplo, R$ 10 em um título bem produzido e poder jogá-lo onde e quando quiser.
Evolução constante do hardware dos gadgets
Por fim, não poderíamos deixar de citar uma diferença bastante relevante entre os jogos das plataformas convencionais e os criados para dispositivos portáteis: o ciclo de desenvolvimento de hardware.
Enquanto um console perdura por pelo menos meia década com basicamente a mesma configuração, os tablets ganham uma “nova geração” a cada ano — e esse ciclo pode se tornar ainda menor com o crescimento impressionante apresentado por essa categoria.
Assim, a evolução dos jogos desenvolvidos para os gadgets tem acontecido de forma mais evidente e veloz do que a dos títulos para PC, Xbox 360 e PS3 — os equipamentos mais usados para jogar na atualidade.
Nem tudo é perfeito
Obviamente, nem tudo o que está relacionado aos games para portáteis é “perfeito”. Por exemplo, há quem ache a jogabilidade em telas sensíveis ao toque imprecisas ou menos agradáveis do que nos bons e velhos joypads.
Além disso, muitos jogadores reclamavam das poucas opções de ferramentas de interação online. Não podemos negar que tais alegações têm fundamento. Mas, com um mercado em constante expansão, as empresas demonstram interesse em corrigir esses problemas.
A Apple, por exemplo, já possui uma central de jogos (a Game Center) pela qual os gamers podem jogar e compartilhar títulos das suas respectivas contas, e o Android deve ganhar um sistema similar em breve. Enquanto isso, a plataforma da Google já contava com compatibilidade para controles fabricados por terceiros, algo que a companhia da Maçã implementou no iOS 7.
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